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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Caminhada da Paz - dia 24/10/11 - Participem e lembrem-se: "Paz pela paz e não a violência"

                                 

            

Realização:


Abertura:

A abertura do nosso VII Congresso será uma caminhada, o movimento internacional pela paz e não-violência. Vamos todos participar.
Itinerário:
Saída: Sede do Colégio Darwin - Rua Adauta Pinheiro, 19 - Nova Betânia
          Av. Diocesana
          Av. João da Escóssia
          Rua Melo Franco
          Av. Augusto Severo
          Rua Cel. Gurgel
Chegada: Corredor da Cultura - Av. Rio Branco


Data: 24/10, às 17h00

sábado, 1 de outubro de 2011

A nova realidade: Educação a distância


A Educação a distância vem gerando grandes oportunidades de acesso a uma educação de qualidade a todos. Muitas pessoas realizaram seus sonhos de possuir um nível superior com a EaD. Este sonho está sendo realizado cada vez  mais facilmente devido a flexibilidade de horários que a EaD oferece, a excelência dos profissionais envolvidos (isso é muito mágico, pois nivela o ensino, dando oportunidade de aprender tanto a uma pessoa de uma pequena cidade de interior quanto uma pessoa de grandes centros, deixando todos prontos para concorrerem igualitariamente), e a facilidade de você estudar onde quer que esteja.
Com a educação a distância aumentou-se o consumo de novas tecnologias. Isso devido à necessidade de computadores mais potentes e outros mecanismos, como internet banda larga, para o ensino-aprendizagem nessa modalidade.
Um outro ponto bastante positivo é que os estudantes de EaD são, geralmente, pessoas mais determinadas, mais disciplinadas e muito mais comprometidas com o estudo. São pessoas que já estão no mercado de trabalho, são pessoas mais experientes e maduras.
Infelizmente, ainda há um certo preconceito com a EaD, mas com os resultados do ENADE, onde a EaD possui médias iguais as universidades de ensino presencial isso vai mudar. Além disso, as pessoas estão conhecendo melhor a EaD, estão vendo que é uma modalidade séria, que existem excelentes profissionais envolvidos no processo, estão vendo que o MEC fiscaliza mesmo as universidades e que só ficam no mercado as que são excelentes e que atendem todos os requisitos de uma boa educação. Apesar do potencial e das evidências de sua qualidade, ainda sofre pela falta de credibilidade, porque ainda é algo novo, que confronta ideias cristalizadas. É natural que novos conceitos e paradigmas assustem e a negação é uma reação esperada, o que não significa que ela não se consolidará como a forma principal dos processos formativos. Teremos de conviver com reações adversas e com representações negativas sobre a EaD por um tempo, uma vez que a desconstrução de conceitos é um processo lento.
Para minha pessoa, a educação a distância, é uma educação democrática do presente, é uma realidade concreta e que a cada dia fica mais sólida. Só temos que ter cuidados com nossas escolhas, devemos procurar instituições de ensino sérias para não nos surpreendermos negativamente  ao terminar nossos cursos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu diria a educação democrática do presente

Educação a distância: a educação democrática do futuro


Para um número considerável de brasileiros a educação a distância foi muito importante, já que se não fosse essa modalidade de educação, certamente seus planos de concluírem um curso superior demorariam muito mais.
Muitas mudanças – boas, diga-se de passagem! – ocorreram com o advento da educação a distância, em especial em relação aos cursos superiores nessa modalidade. Muitas pessoas, apesar da falta de tempo ou devido à distância, conseguiram concluir o tão almejado curso superior. Além disso, a inserção ao mercado de trabalho ficou muito mais fácil, embora ainda haver preconceito contra cursos nessa modalidade.
Para um número considerável de brasileiros a educação a distância foi muito importante, já que se não fosse essa modalidade de educação, certamente seus planos de concluírem um curso superior demorariam muito mais.
A educação a distância nos permite estudar, a despeito da falta de tempo. Por morarem distantes dos grandes centros urbanos ou por trabalharem em horários flexíveis – por escalas, por exemplo -, muitas pessoas não têm possibilidade de cursar uma faculdade no horário regular. Assim, ou esperam por melhores condições de trabalho e disponibilidade de tempo para poderem cursar uma graduação ou tentam conciliar seu tempo com uma modalidade que melhor se adeque a sua realidade.
Com a educação a distância aumentou-se o consumo de novas tecnologias. Isso devido à necessidade de computadores mais potentes e outros mecanismos, como internet banda larga, para o ensino-aprendizagem nessa modalidade.
Embora haja vantagens advindas com esta (não tão nova) maneira de estudar, ainda encontramos resistência de empregadores e de alguns segmentos da sociedade. Profissionais formados por meio de cursos superiores a distância ainda são vistos como menos qualificados. Isso se dá, talvez, por mero desconhecimento da qualidade desses cursos.
Outro ponto considerado negativo da educação a distância é a falta de interação entre os participantes. Entidades de ensino que não criam mecanismos para que seus alunos e professores interajam além de horários pré-determinados não estão favorecendo a troca de informações e a ampliação do conhecimento. Horários específicos são usados na educação presencial. O estudante que opta por educação a distância não pode ficar “preso” a horários para se comunicar com professores e demais colegas de curso, já que escolheu essa modalidade de ensino-aprendizagem pela flexibilidade de horários.
Desde a regulamentação dos cursos superiores a distância – através do Decreto Federal nº 5.622/2005 (regulamenta o artigo 80 da Lei 9.394/1996) – a qualidade desses cursos melhorou muito. Critérios de qualidade do ensino, como a infra-estrutura da entidade, a qualificação dos docentes entre outros, foram revistos pelo Ministério da Educação (MEC), a fim de dar maior credibilidade a essa modalidade de educação. Com isso, entidades de ensino superior que não atendem os critérios de qualidade do MEC estão sendo descredenciadas para a oferta de cursos superiores a distância.


O MEC acredita tanto nessa modalidade de educação que em 2004, por meio da Portaria MEC nº 4.059, de 10.12.2004, permitiu às instituições de ensino superior introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de até 20% de disciplinas integrantes do currículo na modalidade semipresencial.
Em suma, a modalidade de educação a distância veio proporcionar facilidades para a qualificação profissional. Cursos online - de línguas a cursos superiores – vieram mudar a perspectiva de pessoas que não teriam outra maneira de se qualificar. A aceitação desses cursos é tamanha que empresas privadas e estatais – o Governo federal e alguns Governos estaduais, a exemplo do Estado do ES – qualificam seus servidores através de cursos online ou semipresenciais.
Por fim, a modalidade de educação a distância é boa tanto para o profissional quanto para o empregador, já que proporciona qualificação profissional sem a necessidade de deslocar funcionários para outro espaço físico nem a necessidade de horário fixo para o desenvolvimento de cursos diversos. Assim, chegamos à conclusão que, de fato, além de democrática essa é a modalidade de educação do futuro!
Autor: MOACIR DA SILVA GARCIA  - Fonte: Portal Administradores

Retirado do blog: http://www.educacaoadistancia.blog.br/educacao-a-distancia-a-educacao-democratica-do-futuro/

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Caminhada da Paz - dia 24/10/11 - Participem e lembrem-se: "Paz pela paz e não a violência"





(são sementes da violência, segundo Mahatma Gandhi, advogado e líder hindu, 1869-1948).
Gandhi dedicou sua vida ao princípio da não violência, preferia ser agredido a devolver a agressão em igual proporção.
Procurou mostrar a seu povo que culturalmente tinham uma identidade e imitar a ostentação dos ingleses que governavam em sua época não os engrandeciam, ao contrário, se expunham ao ridículo ao fazê-lo.
Na busca de identificar as fontes da violência, chegou aos sete primeiros princípios, sendo o último (oitavo) acrescentado por seu neto. Olhando atentamente para estes princípios verificamos que continuam a gerar violência nos dias de hoje.
Gandhi começou a mudar a partir de si mesmo, deixou o terno inglês e vestiu um traje do povo simples. O que representava opressão era deixado de lado.
Demonstrou com atitudes que era possível viver dignamente sem ambições trazidas de outros povos. Sua atitude foi imitada por outros e assim o povo percebeu que unidos tinham mais força que a simples representação política.
 Pela não violência ele devolveu a Índia sua soberania. Será que estes princípios apontados por Gandhi estão presentes em nosso Brasil?

Um bom final de semana!
Caminhada da Paz - "Paz pela paz e não a violência"
Participem
Dia: 24/10/11 a partir das 17h00
Realização: Colégio Darwin Mossoró

Desempenho de alunos no ensino a distância é semelhante ao presencial ( Por: Blog Instituto Monitor)

Alunos que cursaram educação a distância tiraram as mesmas notas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) quando comparados aos que fizeram cursos de ensino superior presenciais. A pesquisa, feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), do Ministério da Educação (MEC), analisou pela primeira vez formandos com características semelhantes – idade, renda, estado civil, se trabalha ou não, se estuda em instituição pública ou não – das duas modalidades de ensino. Os alunos são dos únicos quatro cursos a distância em que a quantidade de formandos pode ser comparada às suas versões presenciais: Administração, Matemática, Pedagogia e Serviço Social. Juntos, tinham 288 mil alunos em 2007.
Os técnicos do Inep compararam primeiro as notas médias no Enade de 2005, 2006 e 2007. Os resultados da prova de 2008 ainda não saíram. Os estudantes de educação a distância tiveram, em geral, 6,7 pontos a mais do que os de cursos presenciais. Na análise de alunos com o mesmo perfil, a diferença na nota foi de 0,23 (a favor da presencial), considerado estatisticamente igual a zero.

Recomendo: Blog Instituto Monitor http://www.institutomonitor.com.br/blog/index.php/2009/07/23/desempenho-de-alunos-no-ensino-a-distancia-e-semelhante-ao-presencial/

Ranking do Enem melhora nota de estudante, aponta pesquisa da FGV

Ranking do Enem melhora nota de estudante, aponta pesquisa da FGV


Alunos que tiveram a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) divulgada têm desempenho melhor, na edição seguinte da prova, do que aqueles que não tiveram sua performance publicada pelo Ministério da Educação (MEC), segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Para chegar aos resultados, o grupo de pesquisadores da Escola de Economia da FGV considerou o universo das escolas da região metropolitana de São Paulo que fizeram o Enem de 2005. Foram separadas duas categorias: colégios, públicos e privados, que tiveram as notas publicadas e aqueles que não tiveram – o MEC não torna público o resultado de escolas com menos de 10 alunos inscritos.
Os professores que conduziram a pesquisa – Vladimir Ponczek, Braz Camargo, Rafael Camelo e Sergio Fipe – compararam escolas com número parecido de alunos. Depois, checaram o desempenho de todos esses estudantes no Enem 2007.
“Observamos uma diferença considerável na pontuação, de cerca de 3 a 15 pontos, dos alunos que tiveram sua nota divulgada”, afirmou Ponczek. “Como vimos pelo censo do MEC que as escolas da amostra com resultado publicado não tinham mudado sua infraestrutura, interpretamos que houve um esforço da escola ou dos estudantes.”
O professor diz que o fato de as notas em provas do Enem não serem comparáveis, como são hoje por causa da Teoria da Resposta ao Item (TRI), não interferiu nos resultados, pois a pesquisa analisou o impacto da divulgação em uma edição seguinte.
Propaganda
Defensor de que a publicidade das notas é sempre benéfica, Ponczek questionou a decisão do MEC de mudar o modo de divulgar os resultados do Enem por escolas, como anunciou o ministro Fernando Haddad. A medida tem como objetivo evitar a criação de rankings entre os colégios, que depois podem ser usados com fins publicitários.
“No meu entender qualquer medida que vise a restringir a divulgação é um retrocesso”, diz. “A propaganda não é ruim. Danosa é a falsa informação, como a escola que diz ser muito boa, mas só seleciona os melhores para o Enem.”
O estudo mostra ainda que a melhora na nota só foi detectada nas escolas privadas. Para o professor, o fato de a escola estar inserida no mercado, sob pressão, a faz buscar melhores índices; já a pública, não.


Fonte: O Estado de São Paulo

O que é um bom curso a distância? (Por: Professor José Manuel Moran)

Quando olhamos para nossa experiência de alunos em sala de aula, um bom curso é aquele que nos empolga, nos surpreende, nos faz pensar, nos envolve ativamente, traz contribuições significativas e nos põe em contato com pessoas, experiências e idéias interessantes. Às vezes um curso promete muito, tem tudo para dar certo e nada acontece. Em contraposição, outro que parecia servir só para preencher uma lacuna, se torna decisivo.

Um bom curso depende de um conjunto de fatores previsíveis e de uma "química", uma forma de juntar os ingredientes que faz a diferença.

No fundamental,um bom curso presencial ou a distância, possuem os mesmos ingredientes:

Um bom curso, presencial ou a distância, depende, em primeiro lugar, de termos educadores maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar. Pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.

O grande educador atrai não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Há sempre algo surpreendente, diferente no que diz, nas relações que estabelece, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir

Um bom curso depende também dos alunos. Alunos curiosos, motivados, facilitam enormemente o processo, estimulam as melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do professor-educador.

Um bom curso depende também de termos administradores, diretores e coordenadores mais abertos, que entendam todas as dimensões que estão envolvidas no processo pedagógico, além das empresariais ligadas ao lucro; que apóiem os professores inovadores, que equilibrem o gerenciamento empresarial, tecnológico e o humano, contribuindo para que haja um ambiente de maior inovação, intercâmbio e comunicação.

Um bom curso depende, finalmente, de ambientes ricos de aprendizagem, de ter uma boa infra-estrutura física: salas, tecnologias, bibliotecas... A aprendizagem não se faz só na sala de aula, mas nos inúmeros espaços de encontro, de pesquisa e produção que as grandes instituições propiciam aos seus professores e alunos.

Em educação a distância um dos grandes problemas é o ambiente, ainda reduzido a um lugar onde se procuram textos, conteúdo. Um bom curso é mais do que conteúdo, é pesquisa, troca, produção conjunta. Para suprir a menor disponibilidade ao vivo do professor, é importante ter materiais mais elaborados, mais auto-explicativos, com mais desdobramentos (links, textos de apoio, glossário, atividades...). Isso implica em montar uma equipe interdisciplinar, com pessoas da área técnica e pedagógica, que saibam trabalhar juntas, cumprir prazos, dar contribuições significativas.

Um bom curso depende muito da possibilidade de uma boa interação entre os seus participantes, do estabelecimento de vínculos, de fomentar ações de intercâmbio. Quanto mais interação, mais horas de atendimento são necessárias. Uma interação efetiva precisa de ter monitores capacitados, com um número equilibrado de alunos. Em educação a distância não se pode só "passar" uma aula pela TV ou disponibilizá-la num site na Internet e dar alguns exercícios.

Um bom curso de educação a distância procura ter um planejamento bem elaborado, mas sem rigidez excessiva. Permite menos improvisações do que uma aula presencial, mas também deve evitar a execução totalmente hermética, sem possibilidade de mudanças, sem prever a interação dos alunos. Precisamos aprender a equilibrar o planejamento e a flexibilidade (que está ligada ao conceito de liberdade, de criatividade). Nem planejamento fechado, nem criatividade desorganizada, que vira só improvisação.

Avançaremos mais se soubermos adaptar os programas previstos às necessidades dos alunos, criando conexões com o cotidiano, com o inesperado, se conseguirmos transformar o curso em uma comunidade viva de investigação, com atividades de pesquisa e de comunicação.

Com a flexibilidade procuramos adaptar-nos às diferenças individuais, respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, integrar as diferenças locais e os contextos culturais. Com a organização, buscamos gerenciar as divergências, os tempos, os conteúdos, os custos, estabelecemos os parâmetros fundamentais.

Um bom curso a distância não valoriza só os materiais feitos com antecedência, mas como eles são pesquisados, trabalhados, apropriados, avaliados. Traça linhas de ação pedagógica maiores (gerais) que norteiam as ações individuais, sem sufocá-las. Respeita os estilos de aprendizagem e as diferenças de estilo de professores e alunos. Personaliza os processos de ensino-aprendizagem, sem descuidar o coletivo. Permite que cada professor, monitor, encontre seu estilo pessoal de dar aula, onde ele se sinta confortável e consiga realizar melhor os objetivos, com avaliação contínua, aberta e coerente.

Um bom curso, presencial ou a distância, sempre será caro, porque envolve qualidade pedagógica e tecnológica. E a qualidade não se improvisa Ela tem um alto custo, direto ou indireto. Mas vale a pena. Só assim podemos avançar de verdade.

Um bom curso é aquele que nos entristece quando está terminando e nos motiva para encontrarmos formas de manter os vínculos criados. Um bom curso é aquele que termina academicamente, mas continua na lista de discussão, com trocas posteriores, os colegas se ajudam, enviam novos materiais, informações, apoios. Bom curso é aquele que guardamos no coração e na nossa memória como um tesouro precioso. Professores e alunos precisamos estarmos atentos para valorizar as oportunidades que vamos tendo de participar de experiências significativas de ensino/aprendizagem presenciais e virtuais. Elas nos mostram que estamos no caminho certo e contribuem para nossa maior realização profissional e pessoal.









José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
Texto publicado no boletim do Programa Salto para o Futuro da TV Escola sobre educação a distância em 2002 e disponível no endereço:
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/ead/eadtxt1c.htm

A educação a distância como opção estratégica (Por Professor José Manuel Moran

A educação a distância, antes vista como uma modalidade secundária ou especial para situações específicas, destaca-se hoje como um caminho estratégico para realizar mudanças profundas na educação como um todo. É uma opção cada vez mais importante para aprender ao longo da vida, para a formação continuada, para a aceleração profissional, para conciliar estudo e trabalho.
Ainda há resistências e preconceitos e ainda estamos aprendendo a gerenciar processos complexos de EAD, mas um país do tamanho do Brasil só pode conseguir superar sua defasagem educacional através do uso intensivo de tecnologias em rede, da flexibilização dos tempos e espaços de aprendizagem, da gestão integrada de modelos presenciais e digitais.
A educação a distância está modificando todas as formas de ensinar e aprender, inclusive as presenciais, que começam a utilizar cada vez mais metodologias semi-presenciais,  flexibilizando a necessidade de presença física, reorganizando os espaços e tempos, as mídias, as linguagens e os processos.
A EAD é cada vez mais complexa, porque está crescendo em todos os campos, com modelos diferentes, rápida evolução das redes, mobilidade tecnológica, pela abrangência dos sistemas de comunicação digitais.
Temos a EAD com alta escalabilidade, que se expande nacional e internacionalmente, atendendo a cada vez mais alunos, em mais cidades, perto de onde o aluno está. Elabora e desenvolve modelos adaptados a um grande número de alunos, com variedade de oferta, custos diluídos. Este é o caminho de alguns poucos grandes grupos e marcas, que detêm mais da metade de todos os alunos.
As características deste modelo de massa são: Quantidade, escalabilidade, atendimento a muitos ao mesmo tempo, abrangência nacional e internacional, produto interessante para a maioria, bem dimensionado e aceito, preço baixo, fortes ações de captação e marketing.
Temos também a EAD para atendimento de segmentos específicos, regionais ou temáticos. As instituições atuam em áreas com competência comprovada. Focam públicos definidos. É a opção viável para a maior parte das instituições.
Um caminho possível e até agora não bem sucedido é o de participar de consórcios e parcerias. Já foi tentado várias vezes. É importante, mas não fácil de conseguir, depende de sinergia de valores e capacidade de gerenciar diferenças pessoais e institucionais. Só parcerias bem sucedidas podem enfrentar, a médio prazo, os grandes grupos que atuam nacionalmente.
Mudanças perceptíveis na educação a distância
- Maior “presencialidade” digital, audiovisual, seja ao vivo – teleaula ou gravação em webaula. Os modelos vencedores mostram muito mais o professor, criam vínculos com a sua imagem e palavra.
- Maior flexibilidade de processos, comunicação quando necessário, equilíbrio entre o percurso pessoal e a interação grupal. Integração de ambientes formais digitais, que permitem o controle acadêmico, com ferramentas abertas, redes sociais.
- Produção digital predominante, e-books com toda a riqueza de vínculos, imagens, vídeos, conexões, mobilidade. A migração para o digital, mesmo num país com tantas contradições, é inexorável, pelo barateamento de custos, diminuição de custos de transporte, facilidade de atualização.
- Avaliação digital, nos momentos presenciais exigidos.  É complicado, caro e inseguro realizar as avaliações presenciais em papel e enviá-las pelo correio para serem corrigidas na sede da instituição. Como até o momento há uma exigência legal de avaliação presencial no Brasil nos cursos superiores autorizados, pode ser feita com provas digitais feitas em laboratório, com supervisão de tutores presenciais e programas de segurança e identificação dos alunos. Podem ser aplicadas diferentes provas, de um banco de questões, com o mesmo grau de dificuldade.
Podemos avançar muito na personalização das propostas, mais abertas, com forte aprendizagem colaborativa, em redes flexíveis e respeito ao caminho de cada um. Em cursos de longa duração, como os da graduação, o aluno poderia ter seu orientador, como acontece na pós-graduação. Esse orientador seria o principal interlocutor responsável pelo percurso do aluno, com ele definiria as disciplinas mais adequadas, as atividades mais pertinentes, os projetos mais relevantes. Teremos cursos mais síncronos e outros mais assíncronos, alguns com muita interação e outros com roteiros predeterminados, uns com mais momentos presenciais enquanto que outros acontecem na WEB. Essa flexibilidade de processos e modelos é fundamental para avançar mais, para adequar-nos às inúmeras possibilidades e necessidades de formação contínua de todos.
Diante da dificuldade de muitos alunos, com pouca autonomia intelectual, em adaptar-se ao processo de aprendizagem a distância, poderiam ter um processo de entrada mais suave na EAD. Começar com uma ambientação tecno-pedagógica mais forte, feita presencialmente em parte, em laboratórios, com bastante mediação tutorial.
O período inicial desses cursos teria uma carga horária presencial um pouco maior do que a habitual e as atividades digitais mais supervisionadas. Com essa transição mais suave entre o modelo presencial - a que os alunos estão habituados - para o a distância, eles não desistiriam tanto nessa primeira etapa nem estranhariam tanto todas as mudanças.
Estamos diante de muitas mudanças, em uma fase em que temos que repensar a educação como um todo, em todos os níveis e a legislação da educação a distância é bastante detalhista e restritiva. Precisamos ter sensibilidade legal para evitar uma asfixia burocrática numa fase de grandes mudanças, e ao mesmo tempo sinalizar alguns limites para cada momento histórico. Estamos numa área onde conceitos como o de espaço, tempo, presença (física/virtual) são muito mais complexos e que exigem uma atenção redobrada para superar modelos convencionais, que costumam servir como parâmetro para avaliar situações novas.

A integração entre o presencial e a distância: mudança estratégica no ensino superior
Para que as instituições grandes e pequenas possam continuar no ensino superior, é importante que assumam o mesmo modelo de currículo e oferta no presencial e no EAD.  Que elaborem um projeto estratégico único e integrado, que permita a sinergia entre equipes, metodologias, conteúdo, infraestrutura, marketing.
O caminho é o da convergência em todos os campos e áreas: prédios (EAD também dentro de unidades presenciais – pólos); integração de plataformas digitais; produção digital de conteúdo integrada (os mesmos materiais para as mesmas disciplinas do mesmo currículo).
Isso favorece a mobilidade de alunos e professores. Alunos podem migrar de uma modalidade para outra sem problemas, podem fazer algumas disciplinas comuns – alunos a distância e presenciais cursando disciplinas comuns. Professores podem participar das duas modalidades e ter maior carga docente. Isso permite maior interoperabilidade de processos, pessoas, de produtos e metodologias, com grande escalabilidade, visibilidade e redução de custos.  Os alunos poderão escolher o modelo que mais lhes convier, aprenderão mais e as instituições poderão oferecer um ensino de qualidade, moderno e dinâmico, a um custo competitivo.
Infelizmente predomina ainda, na maioria das instituições, a inércia de repetir ano após ano os mesmos modelos de organizar os processos acadêmicos, os currículos, a forma de dar aula, de avaliar. As mudanças são mais pontuais, periféricas, do que profundas.
A conjugação de inovação e redução de custos é poderosa e possível.  As instituições que implantam um modelo, que equilibre economia com inovação, serão vencedoras e avançarão muito mais rapidamente do que as que continuem repetindo, ano após ano, o modelo convencional. 

Um Mestre

Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando. O mestre tentou tirá-lo novamente e outra vez o animal o picou.
 
Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
-Desculpe-me mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre respondeu:
-A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.


Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida, e continuou:- Fé!
Não mude sua natureza se alguém lhe faz algum mal; apenas tome precauções.
Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Quando a vida lhe apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que tem mil e uma razões para sorrir.
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam… é problema deles.
 
 
 
Bom final de semana!!!
Abraços

O que a leitura pode fazer por você?

Bastam 15 minutos diários mergulhados nos livros para você se dar melhor nos estudos e na vida

1 - Solta sua imaginação;
2- Estimula sua criatividade;
3 - Aumenta seu vocabulário;
4 - Facilita a escrita;
5 - Simplifica a compreensão das coisas;
6 - Ajuda na sua vida profissional;
7 - Melhora na comunicação com os outros;
8 - Amplia seu conhecimento geral;
9 - Liga seu senso crítico na tomada.